domingo, 8 de abril de 2012

A história da beleza

Neste post irei evidenciar a busca da beleza e mostrar que a ela sempre foi e sempre será a grande procura do ser humano.

Ao longo da historia da humanidade, os padrões de beleza têm sofrido inúmeras mutações.
Os cosméticos estão cada vez melhores, com mais qualidade, segurança e cientifico.
A boa imagem é hoje um fator de êxito e uma das condições exigidas para certos postos de trabalho, como também, aceitação da sociedade.
O belo de cada século
Século II a.C.
A Vênus de Milo, hoje no museu do Louvre, em Paris, é o maior símbolo da beleza e das proporções gregas, mais tarde retomadas pelos artistas da Renascença.
1482
Sobre o Renascimento, período do nascimento de Vênus, de Botticelli, Eco diz: “Parece haver uma discrepância entre a perfeição da teoria e as oscilações do gosto”.
1538
A Vênus de Urbino, de Ticiano Vecellio, tomou de empréstimo padrões estéticos de períodos anteriores, mas também serviu de inspiração para o que veio depois.
1863
Olympia, de Édouard Manet, é considerada um dos nus femininos mais belos de todos os tempos.
1908
A mulher cubista de Pablo Picasso, como esta grande Driade, rompeu com os padrões ocidentais e foi buscar inspiração nas máscaras africanas.
1952
Marilyn Monroe, aqui em fotografia feita para um calendário, personifica a beleza para consumo difundida pela mídia do século XX.
A ditadura da beleza
Beleza é sacrifício, é uma batalha que exige além das privações a boa herança genética, e todos os dias em frente ao espelho as mulheres fazem tudo sempre igual, confere a linha dos culotes, o volume das pernas e avaliam a densidade dos seios.
Ao longo dos séculos, os padrões de beleza mudaram muito. Quem vê uma foto de Sabina Poppaea se espanta ao saber que ela era considerada a musa do século XVI.
No entanto, na virada do século, o deslumbramento pela silhueta mais fina deixa as mulheres espremidas em espartilhos. Até que, no início dos anos 20, a estilista Coco Chanel define o conceito de elegância, incentivando mulheres a ficarem magras.
A americana Cindy Jackson, ex-frentista de posto de gasolina, passou por 50 procedimentos cirúrgicos no corpo e mais parecia uma sósia da Barbie.
Século XXI, as mulheres passam a comer biscoito de água e sal, beber água-de-coco, ou viver movido a fatias de peixe grelhado. Se no início do século passado, 60 kg, 70 cm de cintura e 90 de quadril eram considerados o padrão ideal, agora bastam 48 kg, 58 cm de cintura e 88 de quadril.
Há dois universos, cada um fortemente afastado do outro. No primeiro, as bocas delicadas, sempre estreitas, dos retratos do Renascimento (século XVI), lábios tão finos, como apertados, cor pálida, linhas fechadas, em que qualquer sorriso deve ser contido.
No outro, as bocas abertas dos retratos de hoje, mais coloridas, lábios de formas largas, corpo bronzeado, malhado e seios siliconados.
A história da cosmetologia
Estamos a muitos séculos antes de cristo, na bíblia do velho testamento. Aqui encontramos diversos relatos de rainhas como Jezabel, Ester e Semíramis que já se utilizavam dos “extratos de embelezamento” para se tornarem mais bonitas e envolventes.
O passado
Cleópatra, a lendária rainha do Egito que viveu meio séculos antes de cristo, utilizava-se de lamas do rio Nilo e leites de animais para deixar a pele mais fresca e mais jovem, cuidados estes que a consagraram como símbolo da beleza eterna.
No entanto, os cuidados no Egito não se limitavam somente às mulheres. Já existiam os metrossexuais. Os faraós eram muito preocupados com a aparência e acreditavam que até mesmo depois da morte poderiam permanecer belos.
Uma prova disso, é que no sarcófago de Tutankamon foram encontrados cremes, incensos e potes de azeites para tratamentos e embelezamento.
Vamos um pouco mais adiante, agora estamos na era medieval. Em busca de uma pele mais viçosa e driblando os poucos recursos da época, as damas da antiga sociedade grega e romana chegavam a utilizar as fórmulas mais absurdas e inimagináveis possíveis, tais como:
  • Excremento de crocodilo misturado com água de flores;
  • Pomadas compostas de gordura de pato, unguento rosado e aranha amassada;
  • Mascara de sopa de pão com leite de burra;
  • Pombo triturado com pérolas em pó, mel e cânfora;
  • Loção de sangue de avestruz misturado com orvalho fresco e urina de elefante.
Após a época do renascimento, os exageros se tornaram menos evidentes e os pós de arroz e de talco tornaram-se a grande sensação para manter a pele jovem e com a extrema palidez que era o protótipo de beleza da época. Óleos extraídos da lã dos cordeiros da Ática(nossa atual lanolina) eram muito utilizados para suavizar o rosto das damas.
Cuidado! Agora chegamos ao período negro, onde o uso de cosméticos era praticamente considerado bruxaria. Estamos em meados de 1770, quando o parlamento inglês estabeleceu que qualquer mulher que se imponha, seduza ou traia no matrimonio por utilizar perfumes, pinturas, cosméticos, produtos de beleza, etc., irão incorrer nas penalidades previstas pela lei contra a bruxaria.
Felizmente este período ridículo logo foi sufocado e com a chegada da idade contemporânea, a popularidade dos cosméticos voltou, e dessa vez com a responsabilidade de deixar as cozinha e evoluir.
A evolução
Enfim chegamos ao século XX, que foi decisivo para a solidificação da cosmetologia como ciência, mas a significativa evolução dos cosméticos aconteceu realmente nos últimos 50 anos quando eles deixaram definitivamente o mundo dos preparados caseiros e ganharam caráter industrial.
Neste momento, as necessidades das pessoas já não são como antigamente, resumidas ao patamar da beleza, o consumidor anseia por cosméticos que ofereçam muito mais! ... Hidratação e nutrição em profundidade, proteção dos agentes externos, juventude e correção das danificações e imperfeições da pele, cabelos, unhas e todos os seus anexos.
Assim sendo, nosso velho e bom cosmético que exercia função apenas na aparência, para poder atender a este novo comportamento do consumidor, precisou buscar meios de evolução, níveis de atuação mais intensa para garantir beleza e saúde.
Os cosmecêuticos foram assim chamados porque são cosméticos farmacêuticos, ou seja, possui ingredientes farmacologicamente ativos, o que lhes confere características intermediárias entre um cosmético e um medicamento... Nem tão potente e cheio de reações adversas quanto um medicamento, mas nem tão superficial quanto um cosmético comum.
Nos dias de hoje
Hoje, em pleníssimo século XXI, vivemos tempos de tecnologia avançada, em que já se conhece o mapeamento completo do genoma humano, que usamos células-tronco para a cura de uma série de doenças, que modificamos geneticamente nossos alimentos e até possuímos o poder da reciclagem.
É claro que a cosmetologia também  acompanhou toda esta amplitude deste mundo globalizado.
Hoje a cosmetologia, é uma categoria totalmente organizada, que existe com embasamentos reais e cientificos e com capacidade de comprovar a eficácia de cada produto fabricado.
Hoje a cosmetologia é um dos segmentos que mais cresce em todo o mundo e em termos de produção, o Brasil além de ocupar o 1º lugar da America Latina, já é o 7º país no ranking mundial.
A cosmetologia na verdade, não é mais uma única ciência, e sim uma ciência multidisciplinar.
O que queremos dizer com multidisciplinar? Que ela tem sido usada como suporte indispensável para aperfeiçoar as pratica de profissionais de todos os segmentos científicos.
Dentre estes segmentos, podemos citar:
  • A farmacologia cosmética que além de trabalhar na manipulação de medicamentos, também manipula diversos tipos de cosmecêuticos de maneira personalizada.
  • A química cosmética que fabrica em escala industrial e também pesquisa e inova a cada dia os princípios ativos e as matérias primas empregadas nos mais variados tipos de cosmecêuticos.
  • A biotecnologia que hoje representa o futuro dos cosmecêuticos, trabalhado com os mais modernos instrumentos da engenharia genética.
  • A psico cosmetologia, praticada por profissionais da psicologia e neurologia que se utilizam dos cosmecêuticos junto a diversos recursos, como a PNL (programação neurolinguistica) para melhorar o desempenho dos tratamentos de seus pacientes.
  • A dermato-funcional, praticada por fisioterapeutas que unem às suas praticas já tradicionais, a força terapêutica da cosmetologia.
  • A cirurgia plástica que instituiu o uso dos cosmecêuticos no acompanhamento de muitos dos seus procedimentos.
  • A fitoterapia, que se utilizam mais ricos extratos vegetais para a produção de cosmecêuticos naturais, inclusive com fins curativos.
  • A estética cosmiátrica praticada por esteticistas que se diga com louvor foram os primeiros profissionais, a saber, explorar o potencial dos cosmecêuticos.
Enfim, são muitas as categorias profissionais que podem se utilizar da cosmetologia como forte aliada. Não podemos deixar de dizer que o conhecimento da cosmetologia exerce inclusive um papel social, pois torna cada vez mais acessível, os cuidados cotidianos que todo indivíduo merece ter.
Até o publico masculino que durante tanto tempo afirmou que “cosmético é coisa de mulher”, já se rendeu aos cuidados oferecidos pela cosmetologia e percebeu que isso são bem-estar e qualidade de vida.
Mas vale também ressaltar que a cosmetologia é uma ciência inexata. Como pudemos observar ao longo desta abordagem histórica, as verdades de ontem podem não ser as de hoje ou as de amanhã, por isso, conhecimentos sólidos e aperfeiçoamentos são fundamentais e necessários sempre, para que sejamos profissionais realmente representativos numa categoria tão linda e expressiva. 

“A procura da beleza vem de muito antes imaginarmos, a corrida contra o tempo faz parte do nosso intimo, mas a decisão de não participar dessa mudança é sua, valorize-se”.
Beijos e até o próximo post.

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