Neste post irei evidenciar a busca da beleza e mostrar que a ela sempre foi e sempre será a grande procura
do ser humano.
Ao longo da historia da humanidade, os padrões de beleza têm
sofrido inúmeras mutações.
Os cosméticos estão cada vez melhores, com mais qualidade,
segurança e cientifico.
A boa imagem é hoje um fator de êxito e uma das condições
exigidas para certos postos de trabalho, como também, aceitação da sociedade.
O belo de cada século
Século II a.C.
A Vênus de Milo, hoje no museu do Louvre, em Paris, é o
maior símbolo da beleza e das proporções gregas, mais tarde retomadas pelos
artistas da Renascença.
1482
Sobre o Renascimento, período do nascimento de Vênus, de
Botticelli, Eco diz: “Parece haver uma discrepância entre a perfeição da teoria
e as oscilações do gosto”.
1538
A Vênus de Urbino, de Ticiano Vecellio, tomou de empréstimo
padrões estéticos de períodos anteriores, mas também serviu de inspiração para
o que veio depois.
1863
Olympia, de Édouard Manet, é considerada um dos nus
femininos mais belos de todos os tempos.
1908
A mulher cubista de Pablo Picasso, como esta grande Driade,
rompeu com os padrões ocidentais e foi buscar inspiração nas máscaras
africanas.
1952
Marilyn Monroe, aqui em fotografia feita para um calendário,
personifica a beleza para consumo difundida pela mídia do século XX.
A ditadura da beleza
Beleza é sacrifício, é uma batalha que exige além das privações
a boa herança genética, e todos os dias em frente ao espelho as mulheres fazem
tudo sempre igual, confere a linha dos culotes, o volume das pernas e avaliam a
densidade dos seios.
Ao longo dos séculos, os padrões de beleza mudaram muito.
Quem vê uma foto de Sabina Poppaea se espanta ao saber que ela era considerada
a musa do século XVI.
No entanto, na virada do século, o deslumbramento pela
silhueta mais fina deixa as mulheres espremidas em espartilhos. Até que, no
início dos anos 20, a estilista Coco Chanel define o conceito de elegância,
incentivando mulheres a ficarem magras.
A americana Cindy Jackson, ex-frentista de posto de
gasolina, passou por 50 procedimentos cirúrgicos no corpo e mais parecia uma
sósia da Barbie.
Século XXI, as mulheres passam a comer biscoito de água e
sal, beber água-de-coco, ou viver movido a fatias de peixe grelhado. Se no
início do século passado, 60 kg, 70 cm de cintura e 90 de quadril eram
considerados o padrão ideal, agora bastam 48 kg, 58 cm de cintura e 88 de
quadril.
Há dois universos, cada um fortemente afastado do outro. No
primeiro, as bocas delicadas, sempre estreitas, dos retratos do Renascimento
(século XVI), lábios tão finos, como apertados, cor pálida, linhas fechadas, em
que qualquer sorriso deve ser contido.
No outro, as bocas abertas dos retratos de hoje, mais
coloridas, lábios de formas largas, corpo bronzeado, malhado e seios
siliconados.
A história da
cosmetologia
Estamos a muitos séculos antes de cristo, na bíblia do velho
testamento. Aqui encontramos diversos relatos de rainhas como Jezabel, Ester e
Semíramis que já se utilizavam dos “extratos de embelezamento” para se tornarem
mais bonitas e envolventes.
O passado
Cleópatra, a lendária rainha do Egito que viveu meio séculos
antes de cristo, utilizava-se de lamas do rio Nilo e leites de animais para
deixar a pele mais fresca e mais jovem, cuidados estes que a consagraram como
símbolo da beleza eterna.
No entanto, os cuidados no Egito não se limitavam somente às
mulheres. Já existiam os metrossexuais. Os faraós eram muito preocupados com a
aparência e acreditavam que até mesmo depois da morte poderiam permanecer
belos.
Uma prova disso, é que no sarcófago de Tutankamon foram
encontrados cremes, incensos e potes de azeites para tratamentos e
embelezamento.
Vamos um pouco mais adiante, agora estamos na era medieval.
Em busca de uma pele mais viçosa e driblando os poucos recursos da época, as
damas da antiga sociedade grega e romana chegavam a utilizar as fórmulas mais
absurdas e inimagináveis possíveis, tais como:
Excremento de crocodilo misturado com água de flores;
Pomadas compostas de gordura de pato, unguento rosado e
aranha amassada;
Mascara de sopa de pão com leite de burra;
Pombo triturado com pérolas em pó, mel e cânfora;
Loção de sangue de avestruz misturado com orvalho
fresco e urina de elefante.
Após a época do renascimento, os exageros se tornaram menos
evidentes e os pós de arroz e de talco tornaram-se a grande sensação para
manter a pele jovem e com a extrema palidez que era o protótipo de beleza da
época. Óleos extraídos da lã dos cordeiros da Ática(nossa atual lanolina) eram
muito utilizados para suavizar o rosto das damas.
Cuidado! Agora chegamos ao período negro, onde o uso de
cosméticos era praticamente considerado bruxaria. Estamos em meados de 1770,
quando o parlamento inglês estabeleceu que qualquer mulher que se imponha,
seduza ou traia no matrimonio por utilizar perfumes, pinturas, cosméticos,
produtos de beleza, etc., irão incorrer nas penalidades previstas pela lei
contra a bruxaria.
Felizmente este período ridículo logo foi sufocado e com a
chegada da idade contemporânea, a popularidade dos cosméticos voltou, e dessa
vez com a responsabilidade de deixar as cozinha e evoluir.
A evolução
Enfim chegamos ao século XX, que foi decisivo para a
solidificação da cosmetologia como ciência, mas a significativa evolução dos
cosméticos aconteceu realmente nos últimos 50 anos quando eles deixaram
definitivamente o mundo dos preparados caseiros e ganharam caráter industrial.
Neste momento, as necessidades das pessoas já não são como
antigamente, resumidas ao patamar da beleza, o consumidor anseia por cosméticos
que ofereçam muito mais! ... Hidratação e nutrição em profundidade, proteção
dos agentes externos, juventude e correção das danificações e imperfeições da pele,
cabelos, unhas e todos os seus anexos.
Assim sendo, nosso velho e bom cosmético que exercia função
apenas na aparência, para poder atender a este novo comportamento do
consumidor, precisou buscar meios de evolução, níveis de atuação mais intensa
para garantir beleza e saúde.
Os cosmecêuticos foram assim chamados porque são cosméticos
farmacêuticos, ou seja, possui ingredientes farmacologicamente ativos, o que
lhes confere características intermediárias entre um cosmético e um
medicamento... Nem tão potente e cheio de reações adversas quanto um
medicamento, mas nem tão superficial quanto um cosmético comum.
Nos dias de hoje
Hoje, em pleníssimo século XXI, vivemos tempos de tecnologia
avançada, em que já se conhece o mapeamento completo do genoma humano, que
usamos células-tronco para a cura de uma série de doenças, que modificamos
geneticamente nossos alimentos e até possuímos o poder da reciclagem.
É claro que a cosmetologia também acompanhou toda esta amplitude deste mundo
globalizado.
Hoje a cosmetologia, é uma categoria totalmente organizada,
que existe com embasamentos reais e cientificos e com capacidade de comprovar a
eficácia de cada produto fabricado.
Hoje a cosmetologia é um dos segmentos que mais cresce em
todo o mundo e em termos de produção, o Brasil além de ocupar o 1º lugar da
America Latina, já é o 7º país no ranking mundial.
A cosmetologia na verdade, não é mais uma única ciência, e
sim uma ciência multidisciplinar.
O que queremos dizer com multidisciplinar? Que ela tem sido
usada como suporte indispensável para aperfeiçoar as pratica de profissionais
de todos os segmentos científicos.
Dentre estes segmentos, podemos citar:
A farmacologia cosmética que além de trabalhar na
manipulação de medicamentos, também manipula diversos tipos de cosmecêuticos de
maneira personalizada.
A química cosmética que fabrica em escala industrial e
também pesquisa e inova a cada dia os princípios ativos e as matérias primas
empregadas nos mais variados tipos de cosmecêuticos.
A biotecnologia que hoje representa o futuro dos
cosmecêuticos, trabalhado com os mais modernos instrumentos da engenharia
genética.
A psico cosmetologia, praticada por profissionais da
psicologia e neurologia que se utilizam dos cosmecêuticos junto a diversos
recursos, como a PNL (programação neurolinguistica) para melhorar o desempenho
dos tratamentos de seus pacientes.
A dermato-funcional, praticada por fisioterapeutas que unem
às suas praticas já tradicionais, a força terapêutica da cosmetologia.
A cirurgia plástica que instituiu o uso dos cosmecêuticos no
acompanhamento de muitos dos seus procedimentos.
A fitoterapia, que se utilizam mais ricos extratos vegetais
para a produção de cosmecêuticos naturais, inclusive com fins curativos.
A estética cosmiátrica praticada por esteticistas que se
diga com louvor foram os primeiros profissionais, a saber, explorar o potencial
dos cosmecêuticos.
Enfim, são muitas as categorias profissionais que podem se
utilizar da cosmetologia como forte aliada. Não podemos deixar de dizer que o
conhecimento da cosmetologia exerce inclusive um papel social, pois torna cada
vez mais acessível, os cuidados cotidianos que todo indivíduo merece ter.
Até o publico masculino que durante tanto tempo afirmou que
“cosmético é coisa de mulher”, já se rendeu aos cuidados oferecidos pela
cosmetologia e percebeu que isso são bem-estar e qualidade de vida.
Mas vale também ressaltar que a cosmetologia é uma ciência
inexata. Como pudemos observar ao longo desta abordagem histórica, as verdades
de ontem podem não ser as de hoje ou as de amanhã, por isso, conhecimentos
sólidos e aperfeiçoamentos são fundamentais e necessários sempre, para que
sejamos profissionais realmente representativos numa categoria tão linda e
expressiva.
“A procura da beleza vem de muito antes imaginarmos, a
corrida contra o tempo faz parte do nosso intimo, mas a decisão de não
participar dessa mudança é sua, valorize-se”.
Beijos e até o próximo post.